O Pequeno Príncipe

Sinopse: Uma comédia existencial. Um monólogo dramático que discute o despertar da crise de um homem comum de meia idade que com um simples fato em sua vida cotidiana se dá conta de um mundo completamente novo à sua volta sem que este lhe apresente uma forma coerente e lógica de compreensão e sobrevivência. Um homem comum, heterossexual, contemporâneo, na meia-idade. Um café em fim de tarde na padaria da esquina. Um olhar. Outro homem comum... Como um espelho. Basta isso, para que o primeiro inicie como Fausto de Goethe uma descida ao inferno de sua própria existência ou, inexistência.
Sobre o Espetáculo: Muito se discute o papel da mulher, do jovem, da criança, do idoso, dos “afros descendentes, do índio na sociedade contemporânea. Por outro lado, o homem como gênero (masculino) e o qual há milênios vêm ocupando o posto de “rei” entre as espécies e considerado ainda o sexo forte, tem sido relegado a um segundo plano, cujo papel antes considerado predominantemente do chefe de família e provedor, também não lhe cabe mais. Em Pós-Man, o confronto de olhares de dois seres absolutamente semelhantes provoca uma revolução interior naquele que ousa parar por alguns momentos e dedicar um simples instante a observar seu igual em iguais circunstâncias. Partindo-se de um universo masculino particular, a discussão se abre ao homem universal e aos possíveis pontos de vista do gênero vivendo em nossos tempos pós-modernos, onde tudo pode ser tudo, inclusive nada. Essas contradições de nossa época tão farta de informações e comunicação confundem mais do que explicam. A solidão na busca de uma vida não tão efêmera extrapola os limites da compreensão onde tudo pode ser explicado pela psicologia, pela sociologia, pela antropologia, pelas religiões, pela comunicação, enfim. Estas, não se mostram suficientes para preencher um vácuo ainda misterioso e inerente à existência humana. Seria o mergulho em nossa própria alma uma alternativa viável para estabelecer este “sentido existencial”? Como se comportar perante a busca e os mergulhos existenciais de nossos semelhantes? Estes, ao que parecem, almas conflitadas tanto quanto as nossas, diferenciando apenas nas questões, não na finalidade dos objetivos. Pós-Man, estabelece uma discussão profunda e geral sobre o que pensa e qual o papel reservado ao homem, ao macho pós-moderno diante de uma realidade absurdamente dinâmica e aberta a todas as possibilidades.
Ficha Técnica:
Direção: Einat Falbel
Elenco: Tony Giusti
Administração: Paulo Amos Pfeifer
Cenário: Tony Giusti e Einat Falbel
Direção Musical e Trilha Sonora: Lucas Vasconcelos
Designer de Luz: Yuri Cumer
Designer Gráfico: Rafael Anastasi
Dramaturgia: Tony Giusti
Figurino: Einat Falbel
Fotos: Cosmo Anastasi
Produção: Tony Giusti Produções Artísticas Ltda.
Realização: Nosso Grupo de Teatro
Serviço:
Gênero: Comédia dramática
Recomendação: 12 anos
Duração do espetáculo: 65 minutos
Temporada: De 02 de Abril a 21 de Maio de 2019.
Horários: Terças-feiras às 21h.
Ingressos: Gratuitos.
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Fotos Nuno Santos (in memorian)